Phil Dunphy foi o primeiro homem a chegar em 2025 e nos deu um spoiler: chegamos ao futuro. E aqui podemos encarar o futuro de duas formas: o ápice da tecnologia e o declínio da vida humana como conhecemos. Uhul. Aqui, vamos falar do meu assunto favorito na terapia: eu. Em 2025 completo a idade dos grandes artistas, agora oficialmente mais perto dos 30 do que dos 20, sem margem para desconto. Como ironia, o ano também carrega em si a idade que me fez questionar tudo e todos, me relembrando que já estou mais velha e as promessas que fiz a mim mesma precisam ser cumpridas.
Se durante muito tempo da minha vida eu senti que estava preparando um terreno para grandes construções, hoje me sinto construindo um reinado com duas pedras, um graveto e muita gente reclamando no meu ouvido. Nem todo meu preparo para construções sustentáveis faz com que os materiais que tenho em mãos sejam suficientes para construir tudo que me preparei para construir -- e inaugurar! -- em 2025. Ainda assim, estou aqui. Algo será feito por mim com o que tenho em mãos para chegar ao menos perto do roteiro que passei praticamente os últimos dois anos construindo. Aos 25 questionei até meu nome, aos 26 entendi quais lutas eram verdadeiramente minhas e agora é tempo de ação. Como agir quando ainda me sinto tão despreparada, não sei. O que tenho certeza é que enquanto descubro e realizo, também vou me divertir. Sexo, drogas e provavelmente mais pagode do que rock and roll. Também vou me apaixonar, porque a vida sem grandes ondas é legal, mas pacata. Também vou me retirar quando o mar não estiver para peixe.
E já são promessas demais para cumprir. Espero vocês em 11 meses para contar o resultado.
Comentarios